A traição de Hakimi: nasceu em Madrid e ‘eliminou’ Espanha

Desporto

Achraf Hakimi apontou o penálti que colocou Marrocos nos quartos de final do Mundial, deixando para trás a Espanha, campeã de mundo em 2010. À primeira vista tudo normal, mas, na verdade, há um ‘pormenor’ que dá outro sentido a este dado.

Filho de pais marroquinos, Hakimi nasceu em… Madrid, Espanha, tendo feito a formação no Real Madrid. Depois de uma época na equipa principal dos merengues (2017/2018), onde fez 17 jogos, deixou a capital espanhola para rumar ao Borussia Dortmund, emblema que representou durante duas temporadas, por empréstimo. No verão de 2020, Hakimi deixou o Real Madrid em definitivo, reforçando o Inter de Milão, num negócio que rondou os 40 milhões de euros. Esteve apenas um ano em Milão, acabando por rumar, na época 2021/2022 ao Paris Saint-Germain, onde se encontra até agora.

O futebolista podia representar a seleção espanhola, mas optou sempre por Marrocos, mesmo nas seleções jovens. «Senti que Espanha não era o lugar certo para mim, não me sentia em casa. Nada em particular, mas era como eu vivia em casa, que é a cultura árabe, sendo marroquino», justificou, à Marca

Hakimi estreou-se por Marrocos em 2016, num amigável frente ao Canadá, levando, por esta altura, 57 jogos ao serviço do conjunto africano. Em 2018, foi convocado para a seleção marroquina para o Mundial da Rússia, onde defrontou Portugal e Espanha (derrota com a Seleção das quinas e empate com os espanhóis), não tendo passado da fase de grupos.

Quis o destino que Hakimi, no Mundial 2022, voltasse a defrontar o país em que nasceu e apontasse o penálti decisivo, no desempate na marca dos onze metros, após empate nos 120 minutos, que permitiu o apuramento inédito de Marrocos para os quartos de final do campeonato do mundo.

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