Alterações climáticas na SADC preocupam União Africana

Politica

A comissária da União Africana, Josefa Sacko, reafirmou, esta quinta-feira, em Addis Abeba, que a região da SADC deve elencar algumas áreas de acção que sejam prioritárias tal como definidos no plano estratégico para alterações climáticas, a fim de desenvolver resiliência fase a este fenónemo.

A diplomata que interveio num fórum sobre a posição da Comissão da União Africana sobre a agricultura na África Austral face às alterações climáticas, considerou fundamental, a partilha equitativa dos riscos climáticos e das recompensas entre todos os actores do sistema alimentar, especialmente as mulheres e os pequenos agricultores rurais.

Salientou  que se  deve dar ênfase à produção no sentido da transição agro-ecológica, para reduzir a intensidade dos gases com efeito de estufa (incluindo o metano que vem dos rebanhos e outros gases) e a dependência de factores de produção externos.

Deu a conhecer que a plataforma de intercâmbio à escala continental “Africa Climate Smart Agriculture Alliance”, promove o intercâmbio de conhecimentos sobre as alterações climáticas e a agricultura., incluindo a iniciativa para a adaptação da agricultura Africana às alterações climáticas (2016) visa contribuir para a segurança alimentar, melhorar as condições de vida dos agricultores vulneráveis e aumentar o emprego nas zonas rurais.

Para Josefa Sacko, até 2030, o objectivo é recuperar 100 milhões de hectares de terras degradadas, sequestrar 250 milhões de toneladas de carbono e criar 10 milhões de empregos para potenciar as intervenções sectoriais e garantir colectivamente a integridade, a resiliência, a recuperação e a gestão sustentável das paisagens em todas as regiões.

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