Cesta básica em Angola: Subida implacável e escassez de divisas geram crise alimentar

Sociedade

A população angolana enfrenta um cenário cada vez mais preocupante: a escalada vertiginosa dos preços da cesta básica e a escassez de divisas no país convergem para uma crise alimentar de proporções alarmantes.

Aumento exponencial dos preços:

  • O custo da cesta básica em Angola subiu 21% desde dezembro de 2023, segundo o Expansão.
  • Produtos básicos como arroz, óleo, açúcar e feijão registraram aumentos superiores a 50%, impactando diretamente o poder de compra das famílias.
  • A inflação galopante corrói o salário mínimo, que se encontra em 44.714 kwanzas, insuficiente para suprir as necessidades básicas da população.

Escassez de divisas agrava a situação:

  • A escassez de divisas limita a capacidade de importar produtos alimentares, intensificando a escassez e pressionando os preços para cima.
  • A desvalorização do kwanza em relação ao dólar dificulta ainda mais a compra de produtos no exterior.
  • O Banco Nacional de Angola (BNA) reconhece a gravidade da situação e anuncia medidas para aumentar a oferta de divisas, mas os resultados ainda são tímidos.

Consequências devastadoras para a população:

  • A fome e a desnutrição assombram milhares de famílias angolanas, especialmente as mais vulneráveis.
  • A segurança alimentar do país está em risco, com milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar.
  • O aumento da pobreza e da miséria intensifica os problemas sociais e gera um clima de insatisfação e apreensão.

Medidas urgentes para combater a crise:

  • O Governo angolano precisa implementar medidas robustas e eficazes para conter a escalada dos preços da cesta básica.
  • Aumentar a produção interna de alimentos é crucial para reduzir a dependência de importações e aliviar a pressão sobre as divisas.
  • Combater a especulação e o açambarcamento de produtos básicos é fundamental para garantir o acesso da população aos alimentos.
  • Ações de apoio social direcionadas às famílias mais necessitadas são urgentes para mitigar os efeitos da crise alimentar.

Mobilização da sociedade civil:

Organizações da sociedade civil e movimentos sociais se mobilizam para pressionar o Governo a tomar medidas concretas para combater a crise alimentar. A campanha #BastaFomeEmAngola ganha força nas redes sociais.

Um futuro incerto:

A crise alimentar em Angola exige uma resposta urgente e abrangente por parte do Governo, da sociedade civil e do sector privado. A união de esforços e a implementação de medidas eficazes são essenciais para garantir o acesso da população à alimentação básica e construir um futuro mais seguro e próspero para o país.

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