A Espanha goleou a Costa Rica, por 7-0, num jogo dominado por La Roja do princípio ao fim. Foi um festival de posse de bola, combinações a um/dois toques, muita dinâmica e muita concentração na zona de finalização.
Foi aos 11 minutos que a equipa dirigida por Luis Enrique chegou ao primeiro golo, por Dani Olmo, num toque de classe, colocando a bola por cima de um desamparado Keylor Navas, que viria a ser a grande vítima da tarde/noite no Catar, porque nada pôde fazer para impedir a materialização do rolo compressor.
Com um meio-campo a jogar de olhos fechados graças às dinâmicas que Busquets, Gavi e Pedri trazem do Barcelona, a Espanha manteve sempre a sua matriz, variando constantemente o jogo e cansando o adversário, abrindo espaços e explorando-os com requintes de malvadez.
Num jogo em que as diferenças foram tão grandes a história não é assim tão rica, apenas muito densa graças aos golos em série (Asensio, Ferrán Torres por duas vezes, Gavi, Soler e Morata) na maior goleada até agora na prova, daquelas que já não se usam em campeonatos do mundo. Esta Espanha assusta.
