Kizomba: As passadas de um movimento que

Kizomba: As passadas de um movimento que “risca” a cultura de Angola pelo mundo 

Cultura

Ensino das danças kizomba e semba é um movimento espalhado pelo mundo. Atracção do turismo cá e divulgação da cultura nacional lá fora são os argumentos de quem pede ao Estado “acções concretas” em prol de um segmento que, em Luanda, afasta jovens da criminalidade.

Começa-se com o batimento de pernas, um, dois, um, dois. A seguir, introduz-se o giro, que o cavalheiro executa colocando a mão direita sobre a região lombar da dama e a mão esquerda, levantada até ao nível da cabeça, segurando na mão direita da parceira. Depois dessa fase, que pode ser assimilada logo no primeiro dia de aulas, segue-se o retrocesso, o passo que consiste em traçar, no chão, uma espécie de ângulo de 45 graus.

Com os passos acima descritos, quando combinados e executados sincronizadamente, respeitando o ritmo da música, é possível desenhar uma espécie de cruz no chão e, por norma, há professores que até consideram, nesta etapa, estar diante de um aluno que já tem a base para dançar semba e/ou kizomba. Contudo, para uma subida de nível, o recomendável mesmo é frequentar aulas regulares, ao domicílio ou numa das milhares de escolas espalhadas um pouco por todo o mundo, sendo que, em Luanda, há ofertas para todos os estratos sociais.

Na Maianga, por exemplo, um militar reformado criou, em 2019, a Escola de Dança Papoetão, que é bastante frequentada por trabalhadores de diversos segmentos, da banca à Educação, sem esquecer as finanças ou a Defesa e a Segurança. Foi aqui, numa noite de segunda-feira, que o aqueceu news “flagrou”,

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