Liberdade de imprensa avaliada em debate por jornalistas angolanos

Politica

O relatório mundial sobre a liberdade de imprensa indica que a Angola subiu mais quatro lugares no ranking da liberdade de imprensa, passando da posição 103 em 2021, para a posição 99 em 2022, apesar das ameaças e perseguições a jornalistas.

Para marcar a data do 3 de Maio, “Dia Mundial da Liberdade de Imprensa”, a Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERCA) discute esta terça-feira, em Luanda, a liberdade de expressão como motor para os outros direitos.

Paulo Mateta, porta-voz ERCA, considera que o evento é uma oportunidade para os jornalistas reflectirem sobre o momento actual da liberdade de expressão e imprensa nos órgãos de comunicação social de Angola.

“É um momento para reflectirmos sobre a liberdade de expressão que se traduz nos medias no conceito da liberdade de imprensa, e ver em que medida é que este exercício da liberdade contende com outros direitos humanos legalmente protegidos”, referiu o jornalista Paulo Mateta.


Paralelamente, na quarta-feira, “Dia Internacional da Liberdade de Imprensa”, a Comissão de Carteira e Ética, o Sindicato de Jornalistas angolanos e o MISA-Angola promovem, de 3 a 4 de Maio, a “Iª Conferência Nacional dos Jornalistas Angolanos”, que, entre outros objectivos, vai abordar a questão da liberdade de imprensa e a situação social da classe.

Segundo Guilherme da Paixão, um dos organizadores do certame, trata-se de um acto memorável para a classe, por ser o primeiro encontro nacional na história dos Jornalistas angolanos, depois da marcha realizada em Dezembro do ano passado.

“O objectivo, na verdade, é congregar a classe jornalística seleccionada para Iª conferência na história de Angola, assim como tivemos o 17 de Dezembro, é marcar também este acto como memorável e analisarmos até que ponto é que, nos últimos cinco anos, nesta última legislatura, nós estamos andar em termos de liberdade, em termos de dignidade e em termos de ética”, disse o secretário do MISA-Angola, Guilherme da Paixão.

São esperados no encontro da Comissão de Carteira e Ética, do Sindicato de Jornalistas angolanos e do MISA-Angola, com apoio da União Europeia, mais de 150 jornalistas de todo o país.

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